terça-feira, 2 de julho de 2013

POEMA: PARATINGA

Autoria: Ivanir Borges


PARATINGA






Em passagem de boiadeiros
Um santo um dia apareceu
Encontrado foi levado a uma capela
E ele reapareceu

De tanta insistência do Santo
Fizeram no local uma igreja
De frente para o rio São Francisco
Paisagem de grande beleza.
 



Ao redor da igreja construíram um cidade
Num lugar totalmente promissor
Com grande comercio fluvial
o desenvolvimento chegou

E beira do Rio São Francisco , na região Oeste da Bahia
Foi construída Santo Antonio do Urubu de Cima
Uma cidade em terreno de boiadeiro
De povo humilde e hospedeiro

Tinha dezessete cidade em sua composição
Terra fértil e produtora de um povo trabalhador
cheia de fazendeiro e artista
De pescador e agricultor

 Santo Antônio do Urubu de Cima parecia causar espanto,
Então tournou-se Rio Branco,
Mas mesmo assim não ficou bem
Sei lá Porque o Motivo tiraram este nome também.


Cidade da Filarmônica 13 de Junho, sua música e alegria
Cidade das dançadeiras de roda e do Santo reis
Do Zabumba Alecrim , capoeira e das quadrilhas



Cidade da vaquejada
Da cavalhada no Tomba surrão
Das mazelas políticas e da resistência do   povão
Das alvoradas e religiosidade que acalenta a população




Paratinga de água termais do Paulista e do Morro do São Francisco
Do Brejo das  moças e grandes praias de água doce
O tempo te tirou objetividade e progresso
Fora estas belezas, só restas a saudades dos versos



Paratinga do Cáis do Porto
Onde sentavamos pra refletir,
Das festas de Carnaval da saudosa Marialva
Dos cordões de marchinha que o Mercadão animava



Antes não tinha Palmeiras 
Mas cantava o sabiá
E gatunos que hoje povoam por aqui
Antes nem pensava em reinar


Cidade que o professor era reverenciado antes de se organizar
Que o ensino era bom sem tanta escola
Lugar que antes não era tão doente
Parecendo tão belo pra quem olha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário