Uma das maiores representações da cultura paratinguense, muito conhecida em municípios vizinhos e que está presente nos momentos mais importantes da cidade, seja na religião, educação..., a FILARMÔNICA, está fazendo este ano 110 anos. E diferente de muita gente que pensa entende de cultura,de história...estes tantos anos só foram possível graças ao esforço, a competência, a paixão pela música e a boa vontade dos músicos que a compoem; porque sabemos que é uma habilidade que em nosso município não tem salário;portanto não se pode ter como profissão. Tem que ter um emprego e fazer um tremendo esforço pra manter-se músico. Mesmo correndo risco dos patrões engrossarem kkk.
Época de Bebéu, Costinha...
"Quem nunca acordou de madrugada, nos primeiros dias do mês de junho de todo ano, ao som mágico, emocionante e contagiante da SOCIEDADE FILARMÔNICA 13 DE JUNHO? Quem nunca saiu na porta pra ver os soldados da música semeiando alegria com seus dobrados? Ou seguiu as esmolas, ou deixou seu corpo se levar nas marchinhas de Carnaval ?"
Meu irmão Nivaldo Borges semeiava esta semente cultural, Manoel Cabeção, Geraldo Rosa, Tonhão, Antônio José,Maguí, Esmeraldo,etc.
MAS O QUE MOVE ESTES ARTISTAS SE NÃO HÁ SALÁRIO?
O que os movem e incentiva, motiva... é a paixão pela música, a magia cultural ...! E quem os ajudam a prosseguir são
socios mantenedores, com suas poucas e
tão sagrada contibuições ,e também ,doações anuais de instrumentos, etc.
Eu que ja tive três irmãos nesta sociedade, como músicos e que já estudei música nesta escolinha, namoro um músico e até já fiz um trabalho de pesquisa pra UNEB sobre a história da Filarmônica, conhecendo e analisando seu estatuto e suas dificuldades...adimiro muuuuuuuito quem consegue, diante tanta dificuldades manter a escolinha na raça, sem investimento de nenhum projeto municipal ou cultural; apenas com a boa vontade dos músicos, que driblam o cansaço de outros serviços pra doar um tempinho pra não deixar morrer essa arte tão adimirável que é o tocar, o encantar instrumental.
Nosso historiador Fernando fez um livro sobre a história desta expressão cultural tão latente.
Porém, elogiam-se marchas, dobrados, valsas, chorinhos... mas não reconhecem o mérito de quem " CONSTRUIU E CONSTRÓI OS MUROS DE TEBAS", ISTO É, DE QUEM É O MÉRITO DE HAVER TRANSMISSÃO PRA NOVAS GERAÇÕES E DE, HOJE, PODER COMPLETAR 110 ANOS DE EXISTÊNCIA."
PARABÉNS FILARMÔNICA!
PARABÉNS MÚSICOS!
Acompanho com orgulho sua caminhada e fibra DE SEUS MEMBROS, MÚSICOS, pra se manter independente de influências que possam destruí-la. Porque só com caixinha por algumas tocadas(que particularmente considero injusto por que é por hierarquia e não por proporção de competência e responsabilidade) conseguem manter vivo a alegria e o encanto que introduz e apresenta todas as demais culturas e vitórias locais. As vezes sem o respeito merecido, sem a valorização necessária da população e também dos seus próprios diretores. Unida, sem distinção de classe social, de opção política, crença, raça...Ela é seletiva por paixão, por vontade, por competência...
Analise !
A filarmônica está em festa com várias programações comemorando os 110 anos de Filarmônica. Quem sentou , discutiu, selecionou tais programações? Porque investiu-se tanto em cantores regionais e esqueceu dos bancos da escolinha, taõ antigos bancos azuis e que estão dançando as pernas , soltando...de tão velhos? Porque não pensou nos telhados danificados e portas e janelas?
_QUEM INVESTIU TANTO EM COISA NADA VER E ESQUECEU DA CONDIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICAS E O MOBILIÁRIO DA ESCOLINHA QUE MANTEM VIVA A TRANSMISSÃO E EXISTÊNCIA DESTA FILARMÔNICA? ...com certeza os músicos não tiveram participação nesta ações de investimentos...é só observar as expressões da maioria dos músicos nos eventos! Será que levaram em conta a opnião dos músicos sobre tudo ou sobre alguma coisa?
Embora eu tenha adorando as apresentações como povo; fazendo uma analise contextual dos sujeitos, relações, situações e ações, Peço que leiam novamente. _Leram? você ja analisou o folheto das programações? ja foi assistir?Muita coisa é legal tem por lá, que levariam a parabenizar seus organizadores. Eu gostei de muita coisa, mas Só não concordo com coisas que fazem grande diferença; Elaborar estas programações, tecer planos de ações do projeto antes de levá-lo a aprovação, antes de discutir pertinência e aceitação dos músicos, para angariar financiamento é inaceitável. Todo e qualquer projeto relacionado a Filarmônica deve, eticamente, incluir a presença e aprovação da parte do pessoall que faz com que a Filarmônica exista e prossiga, OS SEUS MÚSICOS.
São eles que tocam, que abdicam de seus momentos de descanso, que perdem horas de seus serviços para ir tocar, para ensinar novas gerações de músicos. São eles quem elegem e administram seus passos ou planos. Portanto, devem ser respeitados e valorizados como tal. e, quem tiver a percepção aguçada perceberá que eles, a maioria esmagadora dos músicos ,e não os destaques de cargos, foram ignorados. Ou seja, muitas programações não tem nada a ver com a Sociedade Filarmônica desperdiçou dinheiro. E um investimento a essa sociedade deveria ser gasto com ações necessárias na escolinha, no trato de novas competênicas de estilo, instrumentos...Só houve o Encontro das filarmônicas de viável na minha opnião.
A Sociedade Filarmônica tem um estatuto claro que o protege de discordia dentro do grupo. E envolvimento político é uma das coisas que deve se evitar. Está no estatuto. E também está evidente em marcas em portas da sede da filarmônica, que registram que em uma certa vez que misturaram as bolas, isso não deu certo.
Como observadora há decadas e ex-integrante da escola; percebo que estão atropelando regras imprescindível à estabilidade relacional. Tirando sutilmente a independência da Filarmônica, destilando a intenção política de usá-la como grupo músical de esposição à classes determinadas; e claramente pra quem pode observar desfazer dos muúsicos e fazer da casa dos músicos um casarão de shows que atende as ditas elites municipais! _ O que diz o estatuto quanto a isso?
Eu me decepcionei com pessoas que pareciam entender o valor da harmônia relacional desta sociedade e à importancia cultural, social destes na sociedade.
_O que eles ganham senão respeito, valorização e alegria e acolhimento especial nas festas?
Começou do nosso Padre atual que vem tentando derrubando aos poucos a cultura religiosa, com finalidade de reter para obras da igreja, os reais arrecadados pra as noites.(se quer arrecada dinheiro pra obras sente com os grupos e discuta, construavprojetos, ações para cosneguir, porque estas tradições eram sagradas. Pois, as festas( noites) e alvoradas não são mais as mesmas. Eu que não sou católica percebo e será que os católicos não?
Agora, um representante dos músicos está tomando rumos perigosos dentro da filarmônica. Rumores de muitos músicos que querem entregar instrumentos e deixar de ser por desrespeito a suas funções e a manutenção desta expressão viva! Isso é preocupante!
Dizer em discurso que não são os músicos que fazem ser esta sociedade, mas a cultura, é atropelar o sentido científico do homem como ser construtor da sua identidade e da história. Ora, não existe história, sem seus criadores.
Acredito que a filarmõnica ainda existe, porque pessoas de fibra, comconhecimento ou de posses lutaram pra mantê-la, porque elitistas não dão a mínima pra a essência cultural dela. Vejam o zabumba, porque só tem músicos de área pobre da sociedade, todo mundo acha bonitinho,mas nenhum movimento de política pública e cultural faz nada pra registrar esta expressão e logo estará extinto...porque falta posse e falta conhecimento dos direitos culturais, para fazer projetos. Assim como nossa capoeira, que adoram expor quando há visitas de fóra, mas depois não dão a mínima pra o projeto não-utópico de Mestre Tõe-ié-ié.
Eu como muitos paratinguenses, amo a FILARMÔNICA E SEU TRABALHO CULTURAL. Penso que ignorar os músicos, desfazer da boa vontade pode vir a fazer a filarmônica perder músicos importantes.Os contribuintes (mantenedores) devem opinar sobre determinadas posturas. Eu não concordo com o grupo da fialrmônica com camisetas com enormes patrocínios nas costas, feito blusa de blocos de carnaval. Me desculpe, mas historicamente a postura deste grupo é independência e classe cultural que se difere por haver mantenedores e não patrocínios,pois estes podem exigir coisas ao nível da Sociedade. Também não concordo com palco dentro da filarmônica para usar-se músicas nada ver com seus estilo. Deve se pensar bem ao abrir-se leques com dobraduras com cupíns. Pode se danificar construções valiosas!
No dia 13,a mesa especial que ha décadas é feita pra os músicos, não estava no lugar de sempre!! Até o garçom que tentou serví-los não encontrou a mesa. Porque será que ela não estava lá? Nosso Zé Cafe´que nos prestigia vindo todo ano, tocando junto com seus amigos músicos deve ter percebido isso e as panelinhas políticas que pareciam ser os aniversariantes do dia, pelo cortejo! E embora não desse pra disfarçar, alguns músicos tentaram disfarçar não perceber a exclusão, o descaso proposital estampado em sorriso observado da janela ...e tocaram mostrando resistencia. Porque a comida e bebida principal ali "senhor ", não era a que você reconhece. É a música, o talento e compromisso dos músicos que você tentou ignorar. Porque eles são a alma da Filarmônica!
Adorei a programação da Praça com cantores diversos. Seria tudo ótimo se se tratasse de qualquer projeto , qualquer associação...mas se tratando da linha centenária e estilosa da Sociedade Filarmônica 13 de Junho, gostaria de pedir a sociedade paratinguense que não permitam que destruam as caracteristicas genuínas e culturais, nem que firam regras do estatuto que protege a existencia desta cultura...
Comemorar cultura local, supervalorizando forasteiros e despresando as tantas expressões da cidade é uma visão pertubadora. Porque alguns músicos locais que foram expostos ou tiverem seus nomes anuciados em folder, carro de anuncios de rua... nem foram comunicados que iriam apresentar? Será porque?
O clima no ar de haver problemas entre programação e conhecimento ou aprovação dos músicos estava perceptivel. E como sempre acompanho e ouço tudo a minha volta, a inquietação por insatisfação de desvalorização dos músicos... percebi. Não se joga ou impõe ações ao grupo que faz o todo. Se discute e se chega a um consenso.
A sociedade Filarmônica não é um vendaval, nem festival...é arte que se faz presente pela alma ao soprar com prazer, melodias que alegram o espírito de muitos de nós. E, nestes 110 ANOS, devemos abraçar homens e mulheres que conseguem, mesmos cheios de seus anseios, insatisfações, alegrar aqueles que os contemplam...
MANTEDEDORES, SE FOSSE PRA EXISTIR PATROCÍNIOS VOCÊS SERIAM DISPENSÁVEIS...COMPREENDAM O QUE SE ESCONDE ATRÁS DE GESTOS INOFENSÍVEIS E REAJAM COBRANDO O ESTATUTO...
Todo erro pode ser redimensionado, seguindo os passos corretos pra agir dentro de um grupo. E tudo conversado, retratado pode seguir outro rumo. Porquê erros servem pra refletirmos sobre ações e como suporte pra procurarmos acertar. Porque o que quero que tudo se harmonize. E as relações se conecte com a satisfação de todos, porque aí tudo ficará maravilhoso.
Ivanir Borges
BEIJOSSSSSSS
Dentro deste contexto, faço uma crítica é pesada ai projeto mais educação, que é um projeto com fins promissores e que Paratinga está jogando fora. Sem ações que promovam realmente mais educação e misturando todas as idades, comportamentos e dificuldades, sem trabalhar aquilo que os alunos precisam mesmo de reforço para melhorar o desempenho. Eu como professora percebo uma queda de rendimento e um mudança para pior de comportamento nas crianças envolvidas neste projeto. Vamos levar a sério aí os projetos! Sem uma caminho, ações e recursos e nem pessoal capacitado a gente só piora a situação ...
Sobre a direção das jovens mães Orleide e Paxí, a quadrilha Raio de sol , da Rua Princesa Isabel - conhecida como Rua da Lama, tem 3 anos de existência e reune crianças e adolescentes desta rua e da Rua do Juá, Betânia(...). Estes dançam com intusiasmo e alegria, esquecendo as mazelas e dificuldades da vida levada nesta área , que é uma das mais carentes da cidade.
Com o primeiro ano de existência surge ,também no bairro São João,a quadrilha PEGA FOGO Sobre a direção de DARLIN - um adolescente filho do Zé Mel da Rua Padre nogueira, crianças e adolescentes das Ruas ACM, padre Nogueira, Alípio Nogueira, Rua do Juá e Betânia , formam a Quadrilha Pega Fogo. Esta tem apenas um aninho de existência, ousadia e simpatia. Eles mesmos se viram, sem adultos e correm atrás de tudo para apresentarem-se . Assim com estilo e simpatia esta revelação do bairro começou com tudo este ano.
